O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, junto ao primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, durante coletiva| Foto: EFE/EPA/ABIR SULTAN
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Uma delegação israelense que está no Cairo, capital do Egito, discutiu nesta quarta-feira (10) a possibilidade de alcançar uma trégua de 21 a 30 dias na Faixa de Gaza mediante a troca de reféns do grupo terrorista Hamas por detentos palestinos que estão presos em Israel, informaram à Agência EFE fontes egípcias da área de segurança.

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As fontes, que pediram anonimato, disseram que as negociações se concentraram na "probabilidade" de o Hamas libertar cerca de 40 reféns civis - principalmente idosos, feridos, mulheres e menores de idade - em troca da libertação de "centenas de prisioneiros palestinos" e de uma trégua em Gaza entre 21 e 30 dias.

Durante as negociações, das quais participou o chefe da inteligência egípcia, Abbas Kamel, também foi discutida a "retirada das unidades das forças israelenses do centro da Faixa de Gaza em direção à fronteira", assim como o aumento da ajuda humanitária que entra no enclave palestino sitiado.

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Além disso, foi levantada a possibilidade do "retorno de várias pessoas deslocadas" para o norte da Faixa, depois que mais de 85% dos habitantes de Gaza tiveram que deixar suas casas desde o início da guerra, há três meses.

As fontes disseram que as negociações agora estão se concentrando nas "características dos prisioneiros palestinos" que seriam libertados por Israel, observando que todos eles seriam de baixo perfil.

Se concluído, esse acordo seria seguido por outro para libertar "todos" os reféns em Gaza em troca de "um número" não especificado de prisioneiros palestinos.

Nessa "fase final", seria negociada a libertação de membros do alto escalão do movimento palestino Fatah, como Marwan Barghouti, e oficiais do alto escalão do Hamas, como Abdullah al-Barghouti, Hasan Salama, Abbas al-Sayed e Ibrahim Hamed, entre outros, disseram as fontes.

No final de novembro de 2023, uma trégua de uma semana intermediada pelo Egito e pelo Catar levou à libertação de 110 reféns de Gaza - 86 israelenses e 24 estrangeiros - em troca da libertação de 240 prisioneiros palestinos que estavam em penitenciárias de Israel.

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O Hamas e outros grupos terroristas palestinos sequestraram cerca de 250 pessoas em Israel e as levaram para Gaza após o ataque terrorista em que mataram cerca de 1,2 mil pessoas no país em 7 de outubro do ano passado, desencadeando a contraofensiva do Estado judeu, que visa eliminar o Hamas.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]