Hillary: partido considera que incluir seu nome traz “paz”| Foto: Joe Raedle/AFP

Washington - O nome da senadora Hillary Rodham Clinton será submetido à votação dos delegados que participarão da Convenção Nacional do Partido Democrata dos Estados Unidos, nos dias 25 e 26 de agosto, em Denver. Embora a pré-candidatura de Hillary tenha sido derrotada por seu rival, o também senador Barack Obama, a medida é vista no partido como uma maneira de trazer "paz ao reino", disse um político democrata.

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Enquanto não existem dúvidas de que Obama será nomeado oficialmente candidato democrata à presidência dos EUA na convenção, a campanha do senador, em comum acordo com partidários de Hillary, decidiu incluir seu nome como um gesto de boa vontade e união política. Partidários da senadora têm sido acusados de boicotar a campanha de Obama.

"A campanha do senador Obama encorajou a inclusão do nome da senadora Clinton no voto para nomeação, como sinal de unidade e em reconhecimento da histórica disputa que ela enfrentou, e também pelo fato de ela ser a primeira mulher a concorrer em todas as primárias democratas disputadas", informa um comunicado conjunto emitido pelas assessorias dos dois senadores.

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O comunicado também ressalta que "ambos estão comprometidos com recuperar a Casa Branca e assegurar que as vozes de todas as 35 milhões de pessoas que participaram nessas primárias históricas serão ouvidas e respeitadas em Denver".

Antes, Obama já havia dado tanto à senadora Hillary, bem como ao seu marido, o ex-presidente Bill Clinton, destaque nos discursos que serão feitos nos dias da convenção. A senadora Hillary discursará na noite de 26 de agosto, segundo dia da convenção.

Obama finalizou as primárias com uma vantagem de 364 delegados sobre Hillary. Obama tinha 2.254 delegados ao final da disputa, enquanto Hillary tinha 1,890, de acordo com contagem da Associated Press. São necessários 2.118 delegados para obter a nomeação.

Até agora, 85 superdelegados – os líderes partidários que podem votar em qualquer um que escolherem, porque não têm o mandato dado em sufrágio pelo eleitor – ainda não endossaram uma pré-candidatura.

Republicanos

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O candidato republicano à presidência dos EUA, John McCain, disse que não descartou a hipótese de escolher como companheiro de chapa o popular governador da Pensilvânia, Tom Ridge, apesar de seu apoio ao direito de escolha das mulheres ao aborto, um tema polêmico com potencial de incendiar a base conservadora de seu partido.