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Eleições nos EUA

Democratas dão largada por mais quatro anos

Michelle Obama participa de ensaio um dia antes de começar a convenção democrata | Jim Young/Reuters
Michelle Obama participa de ensaio um dia antes de começar a convenção democrata (Foto: Jim Young/Reuters)

O Partido Democrata começa hoje a convenção que ratificará a candidatura à reeleição do presidente Barack Obama com ações para reeditar a coalizão que o levou à Casa Branca em 2008, formada por latinos, mulheres, negros, jovens, movimentos sociais e progressistas. Além de promover assembleias de minorias ao longo do dia, cujas conclusões serão levadas em conta pelo partido na formulação do plano de governo, o encontro oficial começa hoje à noite com dois oradores talhados para animar a base: a primeira-dama, Michelle Obama, e o prefeito de Santo Antonio, no Texas, Julián Castro.

Filho de imigrantes mexicanos, Castro completará 37 anos em duas semanas e é o mais jovem entre os prefeitos de grandes cidades norte-americanas. Ele fará o discurso inicial, que oferece a linha da convenção, posto concedido normalmente a políticos de muito apelo ou a promessas do partido. Este papel foi de Obama em 2004 — quatro anos antes de concorrer à Presidência.

A escolha de Castro — considerado moderado pelos analistas — revela a preocupação com a tendência dos hispânicos de não se registrarem ou não comparecerem às urnas e com a apresentação de novos líderes. Também aponta para a estratégia do partido de defender o legado de Obama e oferecer aos norte-americanos uma agenda que reflita avanço — o lema da campanha de reeleição é "Forward" (adiante).

"Castro terá papel proeminente para as pessoas verem que a plataforma reflete a preocupação com a inclusão latina e se comprometerá com a reforma da imigração. Reflete o histórico de Obama: a reforma da Saúde incluiu 9 milhões de latinos, foram 150 mil empréstimos estudantis, 2 milhões de hispânicos saíram da pobreza", disse Antonio Villaraigosa, prefeito de Los Angeles.

Nas eleições de 2008, Oba­­ma venceu com o voto de 90% dos não brancos (latinos, negros e asiáticos), de 57% das mulheres e de 61% dos jovens abaixo de 30 anos, segundo o instituto Gallup. Naquele pleito, 50% dos hispânicos votaram e 65% dos negros.

O Centro de Convenções de Charlotte, onde os delegados e observadores se registraram, refletia ontem o esforço do Partido de mostrar diversidade. Muitos jovens, negros, latinos, ativistas de movimentos de mulheres, gays, deficientes físicos e religiosos circulavam pelos corredores. TerrorismoLivro sobre morte de Bin Laden já é o mais vendido na Amazon

Folhapress

No Easy Day, polêmico livro em que um ex-militar dos EUA narra a operação que resultou na morte de Osama bin Laden, já ocupa a primeira posição na lista dos mais vendidos no site Amazon.com, desbancando a popularíssima série erótica Cinquenta Tons de Cinza.

O livro sobre Bin Laden foi publicado sem autorização das Forças Armadas, o que levou o governo dos EUA a ameaçar um processo judicial contra seu autor, por violar segredos militares.

A versão em capa dura de No Easy Day só estará oficialmente disponível para venda nos EUA a partir de hoje, mas a lista da Amazon também inclui encomendas.

A autoria do livro foi atribuída a Mark Owen, mas posteriormente se soube que esse é o pseudônimo adotado por Matt Bissonnette, ex-agente do Seal, força especial da Marinha que perseguiu e matou Bin Laden em 2011 no Paquistão.

Correção

Bissonnette disse que decidiu escrever o livro para corrigir detalhes da operação que estavam sendo revelados por pessoas do governo.

Seu advogado nega que ele tenha violado qualquer cláusula de confidencialidade do seu contrato com a Marinha.

Segundo a editora Penguin, Bissonnette foi o primeiro homem da operação que entrou no recinto onde estava Bin Laden e presenciou sua morte.

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