Os democratas da Câmara definiram um plano ontem para forçar uma votação e reabrir o governo federal sem condições atreladas, em uma manobra que exigiria o voto de pelo menos 17 republicanos, que teriam que deixar de lado suas exigências em torno da reforma da saúde, conhecida como Obamacare.
A líder da minoria democrata na Câmara, Nancy Pelosi, delineou um plano para recorrer a uma manobra pouco utilizada e forçar uma votação no plenário da Casa. A estratégia envolve uma petição, tentada por democratas outras quatro vezes até agora no Congresso, sem sucesso.
A deputada democrata Nita Lowey disse ontem, em coletiva de imprensa, que, se o presidente da Câmara, o republicano John Boehner, "não permitir uma votação na Câmara do projeto aprovado pelo Senado para reabrir o governo, vamos forçá-lo".
Os parlamentares podem usar essa petição para passar por cima dos líderes da Câmara e levar o projeto ao plenário para votação desde que consigam apoio da maioria simples. Os democratas têm 200 das 432 cadeiras da Câmara, o que significa que eles precisarão do apoio de pelo menos 17 republicanos.
Os democratas afirmaram que, devido ao fato de essa petição só ser permitida na segunda e na quarta segunda-feira de cada mês, a votação só poderia ocorrer em 14 de outubro, que é feriado federal.
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