Senadores do Partido Democrata dos Estados Unidos ridicularizaram as declarações do candidato do Partido Republicano à Presidência, senador John McCain, de que demitiria o presidente da comissão de valores mobiliários dos EUA (Securities and Exchange Comission, SEC), Christopher Cox, caso fosse o presidente. Durante evento de campanha em Cadar Rapids (Iowa), McCain, que é do mesmo partido do presidente norte-americano George W. Bush, disse que Cox, nomeado pelo próprio Bush, "traiu a confiança do público". "Se eu fosse presidente hoje, eu o demitiria". Para McCain, Cox "transformou o mercado em um cassino."
O líder da maioria democrata no Senado, Larry Reid (Nevada), disse que a declaração é "típica do estilo McCain de política: atacas a primeira pessoa que puder, para desviar a atenção de seus próprios fracassos". Já o senador Charles Schumer (Nova York) disse que McCain deveria detalhar quais seriam seus planos para lidar com os problemas enfrentados pela economia. "Se não, talvez ele devesse pedir que Bush fosse demitido, e não Cox", acrescentou.
Para Schumer, "neste momento, pedir que alguém seja demitido é um ato simbólico muito bonito, que não contribui em nada para mudar a política". Schumer acrescentou que ele e a senadora democrata Hillary Clinton, também de Nova York, pediram a Cox que a SEC suspendesse por 30 dias as vendas a descoberto de ações de algumas empresas do setor financeiro, de modo a acalmar os mercados. "Ao invés disso, ele apareceu com um pano que proíbe todas as vendas a descoberto. Algumas pessoas acreditam que isso poderá causar um problema real para os mercados", afirmou Schumer. As informações são da Dow Jones.
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