O presidente do Judiciário da Câmara dos EUA, Jerry Nadler| Foto: Reprodução/ Twitter
Ouça este conteúdo

Um projeto de lei que protege bebês vivos após tentativa de abordo está em tramitação na Câmara dos Estados Unidos. Apenas um democrata, Henry Cuellar, do Texas, votou a favor do projeto que tem aprovação de todos os republicanos.

CARREGANDO :)

O congressista democrata de Nova York Jerrold Nadler levantou debate sobre o projeto de lei na quarta-feira (11). Nadler disse que o projeto determina a transferência imediata do bebê para um hospital e que essa determinação pode colocar em risco a vida de uma criança que seria melhor cuidada pela mãe.

Republicanos apontam que Nadler descreveu errado o projeto de lei. O texto da legislação estabelece que qualquer profissional de saúde presente no momento do nascimento de uma criança deve fazer duas coisas. Primeiro, o profissional de saúde deve “exercer o mesmo grau de habilidade profissional, cuidado e diligência para preservar a vida e a saúde da criança que um profissional de saúde razoavelmente diligente e consciencioso daria a qualquer outra criança nascida viva no mesmo idade gestacional." Em segundo lugar – e somente depois que tal “habilidade, cuidado e diligência” forem exercidos – o profissional de saúde deve “garantir que a criança nascida viva seja imediatamente transportada e internada em um hospital”.

Publicidade

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças revelaram 143 casos de bebês que nasceram vivos e morreram após abortos entre 2003 e 2014, e a agência reconheceu que esse número pode estar subestimado. Um funcionário do CDC estimou em 1981 que "400 a 500 abortos nascidos vivos" ocorriam todos os anos, mas a maioria dos casos eram abafados.

De acordo com a revista americana National Review, em 2013, um aborteiro de Washington foi flagrado dizendo que se um bebê nascesse vivo com 24 semanas, ele permitiria que a criança morresse sufocada: "Não ajudaríamos. Não entubaríamos".