Promotores mexicanos afirmaram nesta segunda-feira (27) que funcionários do escritório da Promotoria Geral do país trabalhavam para um cartel de drogas. O jornal da capital do país El Universal publicou nesta segunda que um informante do cartel disse que havia se infiltrado na embaixada dos Estados Unidos. A promotores mexicanos, o informante afirmou que havia trabalhado como "investigador criminal" na embaixada e que vazou dados sobre operações da Drug Enforcement Administration (DEA, na sigla em inglês) - órgão do Departamento de Justiça norte-americano - no México. A embaixada não comentou o caso.
O homem supostamente trabalhou para o cartel Beltrán Leyva, a mesma organização que teria aliciado pelo menos cinco funcionários na Promotoria Geral do México para o Crime Organizado. A chefe desse órgão, Marisela Morales, afirmou que os funcionários podem estar vazando as informações sobre alvos e eventuais operações há pelo menos quatro anos. Apenas um funcionário foi detido. Segundo Marisela, uma promotora assistente, os funcionários recebiam entre US$ 150 mil e US$ 450 mil. O cartel dos irmãos Beltrán Levya é um dos integrantes do cartel de Sinaloa, que atua no norte do México.
Também nesta segunda, um alto funcionário mexicano que trabalha na imigração foi detido no Estado norte-americano do Arizona com 77 quilos de maconha, levados na própria caminhonete. O funcionário identificado por policiais dos EUA como Francisco Celaya Carrillo, estava à paisana quando foi preso ao tentar cruzar a fronteira com os EUA em Lukeville. Segundo os policiais, Celaya Carrillo estava acompanhado da sua esposa na caminhonete e disse que ia aos EUA fazer compras. Mas os funcionários examinaram a caçamba da picape com uma máquina de raios gama e detectaram a droga.
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