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Organizações de defesa dos direitos humanos denunciaram nesta segunda-feira no Congresso dos Estados Unidos a morte desde 2004 em centros de detenção de 62 imigrantes, a maioria deles ilegais, por falta do tratamento médico de que necessitavam.

Tom Jawetz, da União para as Liberdades Civis (ACLU), afirmou que "os americanos merecem respostas, especialmente depois de notícias que revelaram problemas extremos no tratamento médico que causaram a morte de pelo menos 62 pessoas sob custódia do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE)".

Durante ato no Congresso para alertar parlamentares e a imprensa sobre as condições de detenção de imigrantes ilegais nos cárceres dos Estados Unidos, Jawetz também exigiu a presença da parlamentar Keith Ellison.

Uma participante, June Everett, contou como sua irmã Sandra veio a falecer por falta de tratamento adequado numa cela da Virgínia (sudeste) em dezembro de 2005, depois de detida ao chegar ao aeroporto internacional de Washington, apesar do direito à residência.

No final de junho, organizações hispânicas e de defesa dos Direitos Humanos, entre elas a Anistia Internacional (AI), protestaram diante do centro de detenção de imigrantes ilegais de Hutto (Texas, sul) contra a detenção de crianças sem papéis e para exigir o fechamento do local.

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