O empresário Elon Musk e o presidente americano, Donald Trump, falam à imprensa no Salão Oval da Casa Branca| Foto: EFE/EPA/Aaron Schwartz/POOL
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O Departamento de Eficiência Governamental dos EUA (DOGE), liderado por Elon Musk, identificou um recurso utilizado pelo Departamento do Tesouro que dificultava o rastreamento de mais de US$ 4 trilhões dos cofres federais.

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Segundo o departamento, esses pagamentos estavam desprovidos de um código de rastreamento básico, o Treasury Account Symbol (TAS), que torna as transações “quase impossível” de serem rastreadas.

A revelação foi feita por meio de uma publicação no X do DOGE. "O Treasury Access Symbol (TAS) é um código de identificação que vincula um pagamento do Tesouro a um item de linha do orçamento (processo financeiro padrão)", explicou o departamento chefiado por Musk.

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"No Governo Federal, o campo TAS era opcional para US$ 4,7 trilhões em pagamentos e era frequentemente deixado em branco, tornando a rastreabilidade quase impossível. A partir de sábado, este item será um campo obrigatório, aumentando a transparência sobre o destino do dinheiro público", acrescentou a nota.

O DOGE também propôs a eliminação de cheques em papel no Tesouro, sob a justificativa de que a medida poderia economizar "milhões" aos contribuintes.

Em seu perfil pessoal no X, Musk informou que "esse foi um esforço conjunto do DOGE, do Tesouro e do Federal Reserve”.

O Departamento do Tesouro foi um dos primeiros alvos visados pelo DOGE para investigação sobre o uso de recursos públicos e possível corte de gastos.