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O cérebro dos ataques de 11 de setembro de 2001, Khalid Shaik Mohammed, revelou em interrogatório que pelos menos 34 pessoas participaram dos ataque ao Pentágono e a Nova York. Um deles é um jordaniano que treinou dez dos seqüestradores ensinand0-os a matar camelos e cabras com canivetes.

As declarações de Mohammed foram lidas em voz alta no tribunal nesta semana, durante as audiências de sentenciamento de Zacarias Moussaoui, o único acusado pelos ataques nos Estados Unidos.

Elas abrem uma nova frente de investigação sobre os ataques. O nome do jordaniano nunca tinha sido mencionado antes.

O governo, informa o "Los Angeles Times", não permitiu que seu testemunho fosse dado no tribunal. Ele está detido no exterior.

Conforme um resumo de 58 páginas, ele dividiu os terroristas do 11 de setembro em seis grupos, cada qual tendo um nível diferente de envolvimento..

O novo nome no complô é o de Abu Turab al-Urdini, um jordaniano que, conforme Mohammed, tinha total conhecimento do plano porque treinou dez dos terroristas, aqueles que tomaram os aviões, subjugaram os pilotos e mantiveram passageiros e comissários longe das cabines de comando.

Ele tinha anos de experiência com a Al-Qaeda e trabalhava no complexo terrorista de Al Matar, no Afeganistão, em fins do ano 2000 e início de 2001, quando foi encarregado de treinar os seqüestadores.

Além do treino específico para a situação nos aviões, eles fizeram ginástica com pesos para ganhar músculos e aprenderam palavras e frases em inglês.

Para dissimular o treinamento, ele também ensinou-os a fazer bombas em caminhões, explodir prédios e seqüestrar trens. Assim eles não saberiam o que lhes aguardava, até chegaram aos Estados Unidos.

Outros participantes que não estão identificados publicamente são mencionados no resumo, mas seus nomes não estão no texto.

Abu Turab foi morto no Afeganistão por tropas americanas em 2001.

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