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Egito

Depois de ação contra a Irmandade, Cairo vive dia de terror

Ônibus danificado por explosão em distrito do Cairo | Amr Abdallah Dalsh/Reuters
Ônibus danificado por explosão em distrito do Cairo (Foto: Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

Uma bomba foi detonada ontem em um ônibus no Cairo, no primeiro episódio de violência ocorrido depois de o governo ter tachado de organização terrorista a Irmandade Muçulmana. Pelo menos cinco pessoas ficaram feridas.

Conforme a polícia, um segundo artefato de fabricação caseira foi encontrado nas proximidades e seria detonado a distância quando as forças de segurança chegassem, atraídas pela primeira explosão.

Para o governo, o atentado foi mais uma tentativa de desencorajar as pessoas a participarem do referendo constitucional marcado para 14 e 15 de janeiro próximos, o primeiro passo para que aconteça uma eleição.

Ainda ontem, 16 integrantes da Irmandade foram presos acusados de fazerem parte de uma organização terrorista, conforme informações da agência oficial de notícias Mena. Na terça-feira, um carro-bomba atingiu um prédio das forças de segurança egípcias em Mansura, matando pelo menos 14 pessoas, na maioria policiais.

Foi por causa desse ataque que a Irmandade foi tachada de terrorista, embora tenha negado envolvimento e um grupo do Sinai, supostamente ligada à rede terrorista Al-Qaeda, tenha reivindicado a autoria. Com a decisão do governo, as atividades da Irmandade foram colocadas na clandestinidade.

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