O presidente do Sri Lanka, Gotabaya Rajapaksa, renunciou ao cargo nesta quinta-feira (14), após uma onda de protestos contra a pior crise econômica na história do país e depois de ter fugido para as Maldivas na quarta-feira (13) e desembarcado em Singapura nesta quinta.
Por pressão popular, Rajapaksa e o primeiro-ministro cingalês, Ranil Wickremesinghe, tinham prometido renunciar no sábado (09) em resposta às manifestações que se agravaram no último fim de semana, depois de meses de protestos intensos no país.
Rajapaksa, que estava no poder desde novembro de 2019 e fugiu depois da invasão de manifestantes ao palácio presidencial, comunicou sua renúncia em um e-mail enviado ao Parlamento.
Segundo um porta-voz do Legislativo, Indunil Yapa, a decisão do chefe de Estado foi encaminhada à Advocacia-Geral cingalesa para considerar suas implicações. "A autenticidade e a legalidade do email terão de ser checadas antes da aceitação formal", afirmou Yapa à agência AFP.
O atual primeiro-ministro do Sri Lanka, Ranil Wickremesinghe, assumiu nesta-quarta-feira (13) como presidente interino, mas os partidos de oposição já entraram em acordo para eleger, entre os membros do Parlamento, no próximo dia 20, o novo presidente do Sri Lanka.
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