Em outras ocasiões, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, já defendia que o país estava pronto para atacar o Irã| Foto: EFE/ Ariel Hermoni
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O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, se encontrou com militares na base aérea de Hatzerim, nesta quarta-feira (23), onde afirmou que, “depois que atacarmos o Irã, todos entenderão o nosso treinamento e a nossa força”.

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A declaração surge em meio a discussões sobre uma resposta de Israel para o ataque com mísseis balísticos de Teerã contra seu território em 1º de outubro.

Gallant acrescentou que “todos que sonhavam há um ano em nos vencer", se referindo às milícias do Eixo da Resistência como o Hamas e o Hezbollah, "pagaram um preço alto e não estão mais nesse plano”.

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Essa é o mais recente pronunciamento do governo de Tel Aviv sobre a crise no Oriente Médio e ocorre em meio à visita do secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken.

O chefe da diplomacia americana chegou a Tel Aviv nesta terça-feira (22) para ter reuniões com o premiê Benjamin Netanyahu, com o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e com outras autoridades israelenses de alto escalão para tentar relançar as negociações, paralisadas há meses, para um acordo de cessar-fogo e a libertação de reféns na Faixa de Gaza.

Em um encontro com Netanyahu, Blinken reiterou a necessidade de Israel tomar “medidas adicionais” para impulsionar a entrega e a distribuição de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

As autoridades também discutiram a situação no Líbano, onde as forças israelenses estão realizando uma ofensiva terrestre e aérea contra o grupo terrorista Hezbollah, aliado do Irã.

Ainda nesta terça-feira, as Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram a morte de Hashem Safieddine, cogitado para ser o líder do grupo terrorista xiita Hezbollah no lugar de Hassan Nasrallah, morto em setembro em um ataque em Beirute.

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Israel ataca vários centros de comando do Hezbollah no sul do Líbano

O Exército de Israel afirmou nesta quarta-feira (23) que atacou vários centros de comando do Hezbollah na cidade de Tiro, sul do Líbano.

As forças israelenses “realizaram ataques com base em informações de inteligência contra vários centros de comando e controle pertencentes à organização terrorista Hezbollah, inclusive na área de Tiro, no sul do Líbano”, detalhou um comunicado militar.

Antes dos bombardeios, Israel ordenou a evacuação de grande parte da cidade de Tiro, onde as autoridades locais estimam que permanecessem mais de 14 mil pessoas, muitas delas deslocadas de outros locais do sul do país mediterrâneo após a escalada dos ataques israelenses contra o Hezbollah há um mês.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]