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Numa dura reação contra o golpe militar deflagrado no domingo em Honduras, o presidente norte-americano, Barack Obama, qualificou ontem de "ilegal" a situação no país e exortou os hondurenhos à retomada da estabilidade e da democracia, com o retorno do presidente deposto, Manuel Zelaya. Em comunicado, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que o "golpe foi ilegal" e acredita que Zelaya continua sendo presidente de Honduras.

Ele acrescentou que "está preocupado" com as notícias sobre a "detenção e expulsão" de Zelaya. "Peço a todos os atores sociais e políticos em Honduras que respeitem as normas democráticas. Qualquer tensão ou disputa deve ser resolvida pacificamente por meio de um diálogo livre de interferência externa", disse Obama. "Não queremos retornar ao passado obscuro. O presidente Zelaya foi eleito democraticamente e não havia terminado ainda seu mandato. Para nós, ele segue como presidente de Honduras.

Os EUA haviam manifestado sua insatisfação com a tentativa de Zelaya de perpetuar-se no poder. O presidente hondurenho insistia na realização de uma consulta popular - considerada ilegal pela Corte Suprema do país - para mudar a Constituição e abrir o caminho para que pudesse se reeleger.

Zelaya disse ontem que voltará quinta-feira a Honduras para terminar seu mandato, que vence em 27 de janeiro. Reunidos em Manágua, os países-membros do Grupo do Rio reiteraram ontem sua "enérgica condenação" ao golpe em Honduras.

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