Washington Pessoas que ficam deprimidas com um diagnóstico de câncer não têm mortalidade mais elevada que os pacientes mais otimistas, segundo estudo divulgado ontem nos Estados Unidos.
É comum que as pessoas tentem incentivar os doentes de câncer a manterem o otimismo, já que muitos consideram que isso contribui para o prolongamento da vida. Mas James Coyne e seus colegas da Universidade da Pensilvânia foram verificar dados de dois estudos sobre os estados emocionais de 1.093 pacientes com câncer de cabeça e pescoço. Durante a realização dos dois estudos, 646 pacientes morreram.
A análise indicou que o estado emocional dos pacientes não afetava a taxa de sobrevivência. Não foi estabelecida nenhuma correlação mesmo quando eram descontados fatores como sexo do paciente e estágio do tumor.
"Se os pacientes de câncer querem terapia ou estar em um grupo de apoio, devem receber tal oportunidade. Pode haver muitos benefícios emocionais e sociais. Mas eles não devem buscar tais experiências somente na expectativa de que possam estender suas vidas", disse Coyne.
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