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O líder do LLA na Câmara dos Deputados da Província de Buenos Aires e assessor presidencial, Agustín Romo, na CPAC realizada na Hungria em abril
O líder do LLA na Câmara dos Deputados da Província de Buenos Aires e assessor presidencial, Agustín Romo, na CPAC realizada na Hungria em abril| Foto: Wikimedia Commons

Dois deputados do partido do presidente da Argentina, Javier Milei, e um secretário da gestão do mandatário argentino foram impedidos de apresentar uma palestra e atacados com pedras numa universidade na província de Buenos Aires na tarde desta sexta-feira (4).

Segundo informações do jornal Clarín, a agressão ocorreu na Universidade Nacional de La Plata, onde ocorreria o evento organizado pelo grupo de estudantes Universitarios en La Libertad Avanza (LLA, lema de Milei e nome do partido do presidente).

Participariam da palestra Alejandro Álvarez, subsecretário de Políticas Universitárias do governo da Argentina, o líder do LLA na Câmara dos Deputados da Província de Buenos Aires e assessor presidencial, Agustín Romo, e o deputado nacional Santiago Santurio, também do LLA.

Os libertários relataram que estudantes de esquerda fizeram uma manifestação de repúdio contra o grupo ligado a Milei que acabou em violência.

“Realmente muito engraçado. Não pudemos entrar na palestra da Universidade Nacional de La Plata porque colocaram correntes na porta. Atiraram uma pedra na cabeça do deputado Santiago Santurio”, postou Romo nas redes sociais.

Imagens divulgadas pelos libertários mostram Santurio tomando a pedrada na cabeça e sangrando.

Romo é amigo do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que em abril publicou uma selfie ao lado dele quando ambos participavam da edição húngara da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC, na sigla em inglês), realizada em Budapeste. Na ocasião, o parlamentar brasileiro chamou o argentino de “lutador da liberdade de expressão”.

De acordo com o Clarín, os estudantes de esquerda alegaram que Milei e o LLA “querem fechar” a universidade.

Na quinta-feira (3), dia seguinte a uma grande manifestação de estudantes, professores e movimentos de esquerda em Buenos Aires e outras cidades argentinas, o presidente vetou uma lei aprovada no Congresso em setembro para mudar o financiamento das universidades públicas, alegando que ela compromete a meta de déficit zero da sua gestão e tinha apenas objetivos políticos.

Deputados de oposição querem uma sessão extraordinária na Câmara na próxima quarta-feira (9) para votar a derrubada do veto.

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