O deputado argentino Héctor Olivares, da União Cívica Radical, partido que integra a coalizão governista do presidente Mauricio Macri, foi ferido na manhã desta quinta-feira (9) com um tiro no tórax.
Um funcionário de uma empresa estatal de eletricidade, Miguel Yadón, que estava com ele, morreu após ser atingido por cinco disparos. Os dois estavam caminhando, a uma quadra do Congresso, em Buenos Aires.
Os tiros foram feitos a partir de um carro estacionado, com dois homens dentro, segundo testemunhas. Um vídeo registrado por uma câmera de segurança mostra o momento do crime.
Olivares passou por uma cirurgia e está internado em estado grave no hospital Ramos Mejía.
Macri disse que irá "até as últimas consequências para descobrir o que aconteceu e quem são os responsáveis pelo ataque ao deputado Héctor Olivares".
Acrescentou que está acompanhando seu estado de saúde e que já conversou com a família do deputado, que é de La Rioja e está indo para a capital.
O secretário de Segurança da cidade, Marcelo D'Alessandro, afirmou que a intenção "direta era matá-lo". "É um atentado, um episódio mafioso."
A ministra de Segurança, Patricia Bullrich, em entrevista coletiva, corroborou a afirmação do secretário: "Já sabemos quem são os assassinos, mas não vamos a dar os nomes até capturá-los".
"Os dois assassinos estiveram observando o local por vários dias, foi um ataque estudado."
Ela sugeriu que o alvo poderia ser, na verdade, Yadón, que também trabalhava como assessor de Olivares. O funcionário público e o deputado compartilhavam um apartamento e caminhavam todos os dias no horário em que ocorreu o ataque.
Os tiros ocorreram no início da manhã, antes das 7h, no centro da capital argentina. Algumas vias da cidade ficaram bloqueadas devido ao episódio.
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