Os deputados colombianos que morreram enquanto estavam sequestrados pela maior guerrilha do país sul-americano levaram vários tiros em condições difíceis de determinar, segundo um estudo da Organização de Estados Americanos (OEA) divulgado nesta sexta-feira.

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"Todas as mortes foram resultados de feridas por múltiplas balas", disse James Young, presidente da comissão forense criada pela OEA para esta investigação. Divulgou ainda que foram encontradas entre 10 a 14 balas por corpo.

"Em dois casos, as feridas mortais estavam na cabeça", acrescentou Young. Ele contou que foram disparos a curta distância e em várias direções.

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Os parlamentares, que haviam sido sequestrados há cinco anos pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colombia (FARC), morreram em 18 de julho depois de, segundo o grupo guerrilheiro, serem vítimas de um fogo cruzado durante um ataque de militares não identificados ao campo rebelde.

O governo do presidente Álvaro Uribe, no entanto, insiste que os políticos foram executados pelas FARC, a organização guerrilheira mais antiga do hemisfério.

Os corpos dos deputados foram encontrados por uma missão do Comitê Internacional da Cruz Vermelha no sul do país, e foram sepultados nesta semana assim que a comissão forense internacional finalizou os exames para identificá-los e determinar a causa das mortes.

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