A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, agora liderada pelo Partido Democrata, revogou na quinta-feira as restrições que o presidente George W. Bush impôs ao financiamento federal para pesquisas com células-tronco humanas embrionárias.

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Mas a votação, com 253 favoráveis e 174 contrários, não atingiu o apoio de dois terços, necessário para evitar um veto presidencial.

A única vez em que Bush usou seu poder de veto desde que chegou à presidência dos EUA foi em julho do ano passado, justamente para rejeitar uma medida idêntica.

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A Casa Branca reiterou sua intenção de vetar a medida, alegando que os contribuintes norte-americanos não devem pagar por pesquisas que envolvam a destruição proposital de embriões humanos.

A medida foi aprovada após um debate emocional, no qual os defensores das pesquisas disseram que elas são a melhor esperança para a cura de doenças como mal de Alzheimer, diabetes, mal de Parkinson e lesões na espinha dorsal.

Os opositores, por sua vez, condenaram as pesquisas, classificando-as de antiéticas e imorais, pois envolvem a destruição de embriões.

Bush impôs restrições às pesquisas com células-tronco em agosto de 2001.

A medida vai agora para o Senado, onde os simpatizantes da idéia acreditam que ela será aprovada com os dois terços necessários para evitar um veto.

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