O assassinato do estudante Jeferson Paro, de 28 anos, no dia 6 de outubro, na cidade boliviana de Santa Cruz de la Sierra, levou uma delegação de nove deputados do Acre para apurar uma série de denúncias de extorsão policial e discriminação contra estudantes brasileiros naquela cidade. O número de estudantes brasileiros é estimado em 5 mil, dos quais 2 mil são do Acre.
Em duas audiências públicas realizadas em universidades locais, com cerca de 900 estudantes cada, os estudantes brasileiros reclamaram da indiferença do Consulado na cidade. "Os brasileiros não conseguem obter visto de estudantes e acabam permanecendo como turistas, ilegalmente, o que dá origem à perseguição e à extorsão, sem apoio do Consulado", explicou o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), presidente da Assembleia Legislativa do Acre.
O parlamentar disse que já encaminhou um pedido de audiência com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, para solicitar que a Embaixada em La Paz cobre reciprocidade no tratamento aos cidadãos brasileiros na Bolívia, já que o Brasil regularizou a permanência de 70 mil bolivianos que viviam clandestinamente no País.
Jeferson Paro foi assassinado a tiros no portão de entrada do campus da Universidade Cristã da Bolívia (Ucebol), onde fazia o quinto ano de Medicina. Em La Paz, A ministra da Justiça, Celima Torrimo, recebeu os deputados em audiência e prometeu uma comissão de promotores para apurar o crime e as supostas extorsões praticadas pela Polícia.
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