Julio Borges, da oposição, ferido em briga no Parlamento| Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters

O Parlamento venezuelano foi palco na noite de terça-feira de mais um confronto causado pela tensão política criada após a eleição do chavista Nicolás Maduro para a presidência.

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Durante uma sessão regular, deputados governistas e opositores trocaram socos dentro do plenário. Segundo a oposição, ao menos sete parlamentares de sua bancada saíram feridos.

A confusão começou após os opositores terem seu direito à palavra negado na sessão. A decisão foi tomada pelo presidente da Assembleia Nacional, o chavista Diosdado Cabello, em retaliação ao não reconhecimento do governo de Maduro pela oposição.

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Segundo os membros da opositora Mesa de Unidade Democrática (MUD), os governistas partiram para cima de seus deputados assim que eles começaram a protestar contra a imposição de Cabello. Já os chavistas acusam os opositores de iniciar a violência.

Com o olho roxo e o rosto inchado, o deputado Ju­lio Borges disse ao canal Globovision não ter sido o único agredido. "Eles podem nos bater, nos prender, nos matar, mas nossos princípios não se vendem", afirmou. "Esses golpes nos dão mais força."

Em seu Twitter, Borges acusa o deputado Michael Reyes, do chavista Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV), de tê-lo espancado quando tentava abrir um cartaz com os dizeres "Golpe no Parlamento".

O deputado opositor Dino­rah Figuerah disse que o colega Américo De Grazia teve de ser levado à enfermaria do Congresso após o confronto. "Ele foi agredido de forma selvagem ao tentar me proteger dos golpes dos governistas."

Tributo a Chávez marca eventos de 1.º de maio nas ruas de Cuba

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Efe

As homenagens a Hugo Chá­vez deram o tom ontem da celebração do 1º de maio em Cuba, onde as imagens e os elogios ao falecido líder vene­zuelano marcaram as mar­­chas realizadas na ilha e convocadas este ano sob o lema: "Por um socialismo próspero e sustentável". O rosto de Chávez estava em muitos dos cartazes que os cubanos exibiram ontem para celebrar o Dia Internacional dos Trabalhadores, em uma jornada que o presidente Raúl Castro liderou com outros mem­bros do governo na emblemática Praça da Revolução de Havana.

O desfile popular convo­cado pela Central de Tra­ba­lhadores de Cuba (CTC, sindicato único) começou às 7h30 locais (9h30 de Brasília) e durou uma hora e meia, enquanto em outros pontos da ilha foram realizadas manifestações.