Os Estados Unidos impuseram sanções nesta segunda-feira (13) contra sete aliados do ditador Nicolás Maduro na Venezuela que impediram a entrada de deputados opositores na Assembleia Nacional para a eleição de uma nova mesa diretora.
Em 5 de janeiro, forças de segurança impediram a entrada no congresso de Juan Guaidó, presidente da AN que buscava a reeleição, e de seus aliados. No interior do parlamento, deputados chavistas e alguns outros elegeram Luis Parra em uma sessão esvaziada e cheia de irregularidades. Os parlamentares de oposição realizaram outra sessão na sede do jornal El Nacional e reelegeram Guaidó.
"Esses indivíduos associados a Maduro tentaram sitiar o palácio da Assembleia Nacional e realizar uma eleição não sancionada constitucionalmente para impedir a maioria dos legisladores venezuelanos legítimos de votar", afirma nota divulgada pelo Departamento de Estado dos EUA.
"O Tesouro designou sete funcionários corruptos da Assembleia Nacional que, a pedido de Maduro, tentaram bloquear o processo democrático na Venezuela", disse o secretário Steven T. Mnuchin. "Esses e outros funcionários designados podem ter as sanções removidas se ficarem do lado do povo da Venezuela e de Juan Guaidó como seu líder legítimo."
Além de Luis Parra, receberam sanções da Secretaria do Tesouro dos EUA outros seis deputados: José Gregorio Noriega Figueroa; Franklyn Leonardo Duarte; José Dionisio Brito Rodriguez; Conrado Antonio Pérez Linares; Adolfo Ramón Superlano e Negal Manuel Morales Llovera. Eles passam a integrar a lista de pessoas e empresas que não podem fazer negócios com entidades dos EUA e sofrem bloqueio de suas propriedades e recursos que estejam no país, enquanto as sanções estiverem em vigor. Além disso, entidades estrangeiras que fizerem negócios com as pessoas punidas podem sofrer sanções americanas.
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