Pelo menos 22 pessoas morreram e 11 ficaram feridas nesta quarta-feira após o desabamento de um edifício na cidade egípcia de Alexandria, no litoral mediterrâneo, informou a agência de notícias estatal "Mena".
A agência, que citou o chefe da Defesa Civil, geral Abdelaziz Taufiq, afirmou que as equipes de resgate ainda buscam vítimas.
Uma fonte dos serviços de segurança disse à Agência Efe que o desabamento do imóvel, de oito andares e com 24 apartamentos, ocorreu por volta das 6h local (2h, horário de Brasília) e que nesse momento poderia ter entre 75 e 100 pessoas em seu interior, por isso que não descartou que o número de vítimas pode aumentar.
Segundo "Mena", entre os mortos estão vários jovens e uma menina de um ano e meio. Os feridos foram transferidos a diferentes hospitais da cidade.
O governador de Alexandria, Mohammed Abbas Ata, revelou à agência de notícias que o imóvel, construído há cinco anos, segundo o jornal "Al-Ahram", foi edificado sem permissão.
Os desabamentos de imóveis são frequentes no Egito, sobretudo em zonas populares onde, segundo denunciaram reiteradamente os meios de comunicação locais, os construtores não adotam medidas estritas para garantir a segurança dos edifícios e as inspeções oficiais não são rigorosas.
Em julho passado, 15 pessoas morreram pelo desabamento de três casas em Alexandria.
Esta tragédia é produzida um dia depois que 19 recrutas do exército morreram e 107 ficaram feridos em um acidente de trem próximo a Cairo, que gerou críticas nos meios de imprensa e entre os cidadãos pela falta de renovação das infraestruturas.
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