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Estados Unidos

DeSantis afirma que não serve para “número 2” e não aceitaria ser vice de Trump

O governador da Flórida disse que não será companheiro de chapa de Trump caso perca as primárias republicanas: “O vice-presidente realmente não tem autoridade alguma” (Foto: EFE/Giorgio Viera)

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O governador da Flórida, Ron DeSantis, descartou a possibilidade de ser candidato à vice-presidência caso o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump (2017-2021) vença as primárias republicanas, porque, segundo ele, não serve para ser o “número dois”.

“Existem dois candidatos que podem vencer, que somos Trump e eu, mas eu diria que, dos dois, sou o único capaz de vencer tanto a indicação quanto as eleições gerais”, declarou o governador em entrevista ao podcast Wisconsin Right Now, que foi repercutida por diversos meios de comunicação da Flórida nesta quarta-feira (12).

DeSantis aparece nas pesquisas de intenção de voto como o segundo candidato mais bem posicionado para as primárias do Partido Republicano em 2024, enquanto Trump segue em primeiro lugar, com uma vantagem de quase 40 pontos.

“Sou um líder, sou o governador da Flórida e fui capaz de fazer muito e acho que provavelmente poderei fazer mais se continuar no que sou, em vez de ser vice-presidente, que realmente não tem autoridade alguma”, disse o pré-candidato, a quem Trump apoiou para que chegasse ao governo da Flórida em 2018.

De qualquer forma, DeSantis, governador reeleito em 2022 com ampla maioria, afirmou que, caso não vença as primárias, apoiará quem for escolhido pelo Partido Republicano para enfrentar o presidente democrata Joe Biden nas eleições presidenciais de 2024.

Quando solicitado a apontar diferenças entre ele e Trump, DeSantis foi enfático: “Posso cumprir dois mandatos”.

O Wisconsin Right Now também perguntou a ele se, como presidente, perdoaria Trump se o ex-mandatário fosse condenado em um dos julgamentos que enfrenta.

“Vamos acabar com a utilização do governo como arma [contra adversários] e, como parte disso, vamos conceder indultos”, respondeu.

Nesse sentido, indicou também que as pessoas que foram tratadas injustamente como parte de um “sistema de Justiça de dois níveis” serão consideradas favoravelmente para indultos.

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