Confira alguns episódios que estremeceram a política da boa vizinhança entre Bolívia e Brasil:

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Crise do gás – Hoje, o gás é vendido no mercado de São Paulo por US$ 4 por milhão de BTUs e a US$1,09 em Cuiabá. O impasse ocorre porque a Bolívia quer aumentar o produto para US$ 5 por milhão de BTUs.

"Terrenos ilegais" – Em maio do ano passado, a Bolívia começou a investigar cerca de 250 terrenos localizados próximo à fronteira com o Brasil. Segundo o governo boliviano, esses terrenos teriam sido comprados ilegalmente por brasileiros. O argumento do governo de Morales é que a constituição da Bolívia diz que estrangeiros não podem ser proprietários de terra numa faixa de até 50 quilômetros da fronteira. Todos os brasileiros foram notificados para se retirarem da região.

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Expulsão da EBX – O governo Morales proibiu a siderúrgica EBX em abril do ano passado de operar no país. Localizada em Puerto Quijarro, a 15 quilômetros de Corumbá (MS), a empresa foi acusada de ter iniciado a sua construção sem licença ambiental.

"Cavalo branco" – Em maio do ano passado, Morales criou mais um mal-estar com o governo brasileiro. Em Viena, o presidente boliviano disse que não iria vender as riquezas da Bolívia por um cavalo, que de acordo com ele foi o "valor" pago pelos brasileiros na compra do Acre há 103 anos. Na época, o Brasil concedeu em troca do Acre partes do território do Mato Grosso, dois milhões de libras esterlinas, aproximadamente R$600 milhões (valores atuais), e construiu a ferrovia Madeira-Mamoré. Os cavalos teriam sido dados apenas como lembrança.