Um grupo de militares sírios desertores, que se autodenominou Exército da Síria Livre, está emergindo como o primeiro desafio armado ao regime do presidente Bashar Assad, após sete meses de protestos em grande parte pacíficos. O líder do grupo, o ex-coronel da Força Aérea Síria Riad Asaad, que recentemente fugiu para a Turquia, afirma que agora possui mais de 10 mil homens e pediu aos soldados sírios que desertem e lhe ajudem a derrubar o regime "assassino".
Embora analistas políticos digam que os números descritos por Asaad possam ser inflados, ele está confiante que mais soldados irão aderir ao exército insurgente. "Em breve eles vão descobrir que a revolta armada é a única maneira de quebrar o regime sírio", disse em entrevista por telefone a partir da Turquia. "Eu peço a todos nas Forças Armadas que se juntem a mim para libertarmos o nosso país. É a única maneira de nos livrarmos desse regime assassino".
Asaad afirma que grande parte das deserções até agora foram de soldados muçulmanos sunitas e de baixa patente, mas que ele espera que oficiais de outros grupos religiosos desertem em breve. Deserções de soldados têm ocorrido desde o começo dos protestos em meados de março, mas aumentaram nas últimas duas semanas.
Os desertores atuam principalmente na região de Homs, na Síria central, e na região montanhosa de Jabal al-Zawiya, na província de Idlib, fronteira com a Turquia. Desertores também teriam controlado a cidade de Rastan, que as tropas do governo só retomaram após cinco dias de combates na semana passada. As informações são da Associated Press.
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