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Desertores do Exército da Síria mataram pelo menos 27 soldados e membros das forças de segurança durante confrontos na província de Deraa, no sul do país, nesta quinta-feira, afirmou um grupo pelos direitos humanos.

As mortes ocorreram em três confrontos separados durante a madrugada, informou o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, sediado no Reino Unido, em comunicado.

A situação na Síria se torna mais violenta e há o risco de uma guerra civil. Caso confirmado esse número, este foi o mais mortífero ataque das tropas rebeldes desde o início dos protestos contra o regime, há nove meses.

As Nações Unidas afirmam que mais de 5 mil pessoas foram mortas desde o início da revolta, em março. O regime do presidente Bashar Assad enfrenta pressão internacional por causa da violenta repressão.

Nesta quinta-feira, a organização pelos direitos humanos Human Rights Watch divulgou um relatório afirmando que dezenas de comandantes militares sírios autorizaram ou até deram ordens diretas para matanças indiscriminadas, torturas e prisões ilegais, durante a onda de protestos contra o governo e por democracia. O relatório identifica 74 comandantes e funcionários por trás dos supostos abusos. As informações são da Dow Jones.

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