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Proa do Titanic, a 4 quilômetros sob a superfície do Atlântico Norte: 98 anos embaixo do mar | Creative Commons
Proa do Titanic, a 4 quilômetros sob a superfície do Atlântico Norte: 98 anos embaixo do mar| Foto: Creative Commons

Às vésperas do centenário da tragédia do Titanic, cientistas devem iniciar no mês que vem uma expedição para avaliar as condições de deterioração dos destroços e criar um mapa tridimensional (3D) do que restou da embarcação. O projeto pretende "trazer virtualmente à tona" o navio para o público.

A expedição ao local do naufrágio, quatro quilômetros sob a superfície do Atlântico Norte, é considerada a missão científica mais avançada aos destroços desde sua descoberta, há 25 anos.

O projeto de 20 dias é uma parceria da empresa RMS Ti­­tanic, que tem direitos exclusivos de recuperação do Titanic, e da Instituição Oceanográfica Woods Hole, em Massachu­­setts.

"Pela primeira vez, vamos tratar o local do naufrágio co­­mo um sítio arqueológico com duas coisas em mente", diz Da­­vid Gallo, chefe da expedição e cientista do Woods Ho­­le. "Uma é preservar o legado do navio, a outra é realmente entender seu estado de conservação."

O Titanic bateu contra um iceberg e afundou na sua viagem inaugural em águas internacionais no dia 15 de abril de 1912, matando 1.522 pessoas.

Desde a descoberta do navio em 1985, pelo oceanógrafo Ro­­bert Ballard e uma equipe in­­ternacional, a maioria das ex­­pe­­dições ao local teve como ob­­­jetivo simplesmente fotografar o navio ou coletar objetos.

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