Às vésperas do centenário da tragédia do Titanic, cientistas devem iniciar no mês que vem uma expedição para avaliar as condições de deterioração dos destroços e criar um mapa tridimensional (3D) do que restou da embarcação. O projeto pretende "trazer virtualmente à tona" o navio para o público.
A expedição ao local do naufrágio, quatro quilômetros sob a superfície do Atlântico Norte, é considerada a missão científica mais avançada aos destroços desde sua descoberta, há 25 anos.
O projeto de 20 dias é uma parceria da empresa RMS Titanic, que tem direitos exclusivos de recuperação do Titanic, e da Instituição Oceanográfica Woods Hole, em Massachusetts.
"Pela primeira vez, vamos tratar o local do naufrágio como um sítio arqueológico com duas coisas em mente", diz David Gallo, chefe da expedição e cientista do Woods Hole. "Uma é preservar o legado do navio, a outra é realmente entender seu estado de conservação."
O Titanic bateu contra um iceberg e afundou na sua viagem inaugural em águas internacionais no dia 15 de abril de 1912, matando 1.522 pessoas.
Desde a descoberta do navio em 1985, pelo oceanógrafo Robert Ballard e uma equipe internacional, a maioria das expedições ao local teve como objetivo simplesmente fotografar o navio ou coletar objetos.
Pé no acelerador e motor esquentando: país paga caro por hiperestímulo da economia
Janja manda recado vulgar para Elon Musk e comete grosseria contra mulher da plateia
Vitória de Trump pode trazer alívio às big techs e à defesa da liberdade de expressão nos EUA
Brasil e Argentina buscam solução para melhorar trânsito de pessoas na fronteira