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Washington (AFP) – Um condenado à morte por assassinato que seria executado na quarta-feira à noite foi indultado na véspera pelo governador do estado da Virgínia (sudeste dos EUA), Mark Warner. Robin Lovitt seria o preso de número 1.000 a ser executado desde que a Suprema Corte dos Estados Unidos reinstaurou a pena capital, em 1976.

A principal prova do crime – tesouras que teriam sido usadas por Lovitt para matar um homem – foi destruída por um funcionário do tribunal antes que o processo chegasse ao fim. Warner comutou a pena de morte de Lovitt pela prisão perpétua, sem qualquer chance de liberdade condicional.

As estatísticas mostram uma diminuição de 50% no número de sentenças de morte desde o final da década de 90 e uma queda de 40% nas execuções desde seu pico de 98, em 1999. Já em 2004, houve 59 execuções.

O número de presos no corredor da morte também diminui a cada ano, desde 2001. No mês passado, uma pesquisa do Instituto Gallup mostrou que 64% dos americanos são favoráveis à pena capital, percentual bem menor do que os 80% que a apoiavam na década de 90.

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