A procuradoria-geral da Colômbia afirmou hoje ter provas testemunhais, documentais e também gravações telefônicas que envolvem Angélica Ramírez, uma apresentadora de televisão do sul do país, com a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Fernando Morales, chefe da procuradoria na cidade de Neiva, no departamento (Estado) de Huila, 240 quilômetros ao sudoeste de Bogotá, afirmou que existem provas "de testemunhos, gravações e documentais" contra a apresentadora.
Ramírez, de 26 anos, foi capturada pela polícia na noite de sábado em Neiva. Morales não quis dar mais detalhes porque a investigação sobre a apresentadora ocorre em sigilo de justiça. O comandante da polícia em Huila, coronel Flávio Mesa, disse que a investigação foi aberta após "informações fornecidas por terroristas (guerrilheiros) capturados no ano passado e integrantes da frente 17" das Farc.
Martín Rocha, diretor do canal de televisão Telmex, para o qual Angélica Ramírez trabalhava em Huila, disse que ela "não é uma comunicadora social". Segundo ele, Ramírez apresentava uma programa de informações para mulheres e de música regional. A Fundação para a Liberdade de Imprensa (Flip, na sigla em espanhol) da Colômbia informou que Ramírez não tem registro de jornalista. As informações são da Associated Press.
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