Bagdá (AFP) Dez fuzileiros navais (marines) norte-americanos morreram no Iraque na explosão de um artefato numa estrada a oeste de Bagdá. O ataque, ocorrido na quinta-feira, foi o mais sangrento contra as forças americanas desde agosto. Os soldados faziam patrulhas a pé, 50 quilômetros a oeste de Bagdá, perto da cidade de Fallujah, quando uma bomba artesanal explodiu, matando dez deles e ferindo 11. Em 3 de agosto, 14 militares norte-americanos e um intérprete iraquiano foram mortos na explosão de uma bomba contra o comboio em que estavam em Haditha (250 quilômetros a oeste de Bagdá).
Em novembro de 2004, o exército dos EUA efetuou uma grande ofensiva contra Fallujah para tirar os rebeldes da cidade. Nessa região, as forças norte-americanas e iraquianas realizaram ontem outra operação contra os insurgentes. Com a aproximação das eleições legislativas, os assassinatos de personalidades políticas e religiosas de diversas procedências, assim como o seqüestro de estrangeiros, aumentam. Uma semana depois do seqüestro da arqueóloga alemã Susanne Osthoff ao lado de seu motorista iraquiano, as autoridades da Alemanha dizem que estão tentando entrar em contato com seus seqüestradores. Em Bagdá, o chefe radical xiita Moqtada Al Sadr e o sunita Comitê dos Ulemás também pediram sua libertação, uma causa apoiada pela ONG Christian Peacemaker Teams, que outros quatro colaboradores ocidentais mantidos reféns.
O governo dos EUA declarou-se "entristecido" com a morte dos dez fuzileiros navais norte-americanos perto de Fallujah. "Estamos tristes com a perda de vidas, seja de um, de dez ou de onze soldados", declarou à imprensa o porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan. Até este ataque, o Pentágono registrava 2.125 soldados norte-americanos mortos no Iraque desde que as forças da coalizão liderada pelos Estados Unidos invadiram o país, em março de 2003.
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