Dezenas de corpos amarrados foram encontrados neste domingo em um hospital na periferia de Damasco, segundo os grupos opositores sírios, que acusaram as forças do regime de terem perpetrado o massacre.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que os corpos estavam no necrotério do hospital da cidade de Moadamiya al-Sham, nos arredores de Damasco.
Segundo o grupo opositor, tudo leva a crer que as vítimas foram assassinadas durante uma operação das tropas do regime do presidente sírio, Bashar al Assad.
Os Comitês de Coordenação Local (CCL) e a Comissão Geral da Revolução Síria elevaram o número de mortos a cem e situaram o centro médico entre Moadamiya al-Sham e o povoado de Daraya.
A Comissão disse que os corpos estavam amarrados e que as vítimas são civis mortos pelas forças de segurança e os "shabiha" (milicianos leais ao regime).
Um vídeo divulgado na internet pela oposição mostra um número indeterminado de corpos amarrados com sinais de tortura. No restante do país, os grupos opositores denunciaram bombardeios do regime contra várias localidades, especialmente das províncias de Idlib e Aleppo.
Estas zonas também foram cenário de violentos combates entre as forças governamentais e os rebeldes.
De acordo com o Observatório, pelo menos sessenta pessoas, entre civis e rebeldes, morreram neste domingo na Síria, enquanto os CCL informaram sobre a morte de 75 pessoas, sem incluir os corpos encontrados em Moadamiya el Sham.
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