Dezenas de casais homossexuais argentinos começaram nesta sexta-feira a procurar os cartórios de Buenos Aires e de várias cidades do país para marcar a data dos seus casamentos, um dia depois que o Congresso aprovou uma lei autorizando a união.
Os cartórios estão aceitando os pedidos de forma provisória, por um prazo de 40 dias, até que a presidente Cristina Kirchner sancione a lei.
"Acabam de dizer que é provisório até que seja regulamentado, mas já está pedida a vez ... acho que demos, como sociedade argentina, um passo muito importante", disse a uma rádio local Marcelo, que deseja se casar com o parceiro Mariano.
A nova lei provocou um acalorado debate entre os políticos e na sociedade como um todo. Uma juíza na região central do país disse que vai se recusar a cumprir a lei.
"Estando o juiz suplente, ele fará os casamentos ... sinto que eu não deve fazê-los", disse a juíza de paz Marta Covella a uma rádio.
Poucos países do mundo autorizam o casamento homossexual, entre eles Holanda, Suécia, Portugal e Canadá. Nos Estados Unidos, a prática é legalizada em cinco Estados e no distrito de Columbia, onde fica a capital Washington.
-
Parceria de Bolsonaro e Milei mostra força e diferenças da direita na América Latina
-
Homem absolvido pelo STF por portar maconha deverá voltar à prisão
-
Putin quer explorar lítio e concluir instalação de um centro de pesquisa nuclear na Bolívia
-
Governo do Paraná enviou vídeo contrário à greve dos professores para 2,1 milhões de contatos
Deixe sua opinião