Venezuelanos contrários à ditadura de Nicolás Maduro protestaram neste sábado (2) em Caracas e em outras cidades do país, enquanto apoiadores do regime também fizeram seus próprios atos para marcar os 20 anos da chamada Revolução Bolivariana -em 1999, Hugo Chávez, que morreu em 2013, chegava ao poder pela primeira vez.
O protesto da oposição foi convocado pelo líder Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional que fez juramento como presidente encarregado do país, baseando-se no argumento de que as eleições que deram novo mandato a Maduro foram fraudulentas.
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Dezenas de milhares de manifestantes saíram de cinco diferentes pontos na capital venezuelana e, tocando apitos e cornetas, marcharam em direção ao escritório da União Europeia.
No local, agradeceram ao apoio de países europeus como Alemanha, Espanha e França, que deram prazo até este domingo (3) para que Maduro faça novas eleições e que estas aconteçam de forma livre - do contrário, reconhecerão Guaidó como mandatário do país.
As marchas acontecem no mesmo dia em que, pela primeira vez, um general da ativa, Francisco Yánez, da divisão de Aviação, afirmou não reconhecer Maduro e reconhecer Guaidó como líder da Venezuela. O militar publicou vídeo em redes sociais para fazer o anúncio.
Já os apoiadores de Maduro se concentraram na avenida de Bolívar --centenas de integrantes de milícias, funcionários públicos e beneficiários de programas sociais estavam no local.
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