Milhares de argentinos se reuniram em mais de 200 cidades do país para a Marcha pela Vida, que ocorreu neste domingo (25). “Sim à vida, não ao aborto”, liam-se nos cartazes empunhados pelos manifestantes, que apenas em Córdoba eram cerca de 60 mil, segundo os organizadores da ONG Marcha por la Vida informaram ao jornal argentino Clarín.
Em Buenos Aires, dezenas de milhares de pessoas se reuniram no centro da cidade. Segundo a imprensa local, grupos pró-vida chegavam ao local da caminhada em ônibus decorados com imagens de fetos em pleno desenvolvimento e carregavam bandeiras que diziam que “a vida é o primeiro direito do humano” e que “toda a vida vale”.
“Estamos vivendo uma fase na Argentina com algumas dúvidas a respeito do que significa a cida e em que momento ela se origina. Estão surgindo polêmicas infundadas e por isso sentimos a necessidade de nos juntarmos para esclarecer a muitas destas questões que às vezes são mal utilizadas e conceituadas”, disse Fernando Secin, um dos organizadores da marcha, ao canal de televisão argentino TN.
A Marcha pela Vida ocorre em um momento em que o Congresso da Argentina está considerando a descriminalização do aborto. De acordo com o jornal Clarín, oito projetos de lei que dizem respeito à interrupção voluntária da gravidez estão em debate em comissões parlamentares. O principal deles tem origem em uma campanha nacional pró-aborto e já foi assinado por 72 políticos de diferentes partidos, de um total de 257 deputados.
O mesmo jornal explica que o projeto prevê a legalização da interrupção voluntária da gravidez até a 14ª semana de gestação e está em discussão no plenário das comissões da Câmara dos Deputados. Segundo o jornal La Nacion, o debate está apenas no começo e poderá se arrastar por meses.
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares