Um ataque da coalizão pró-governista do Iêmen e liderada pela Arábia Saudita atingiu um ônibus que transportava crianças, matando dezenas de pessoas na província de Saada, no Iêmen, segundo informou o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (ICRC) à agência de notícias Reuters.
A aliança quer expulsar do Iêmen os rebeldes houthi, apoiados pelas forças iranianas e que atualmente controlam importantes regiões do país. Eles afirmam que os ataques aéreos desta quinta-feira (9) tinham como objetivo abater lançadores de mísseis usados para atacar a cidade industrial de Jizan, no sul da Arábia Saudita, que mataram um civil iemenita de lá, segundo um comunicado divulgado pela agência de notícias estatal saudita (SPA). Também acusaram os houthi de usarem crianças como escudos humanos.
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O chefe do departamento de saúde em Saada, Abdul-Ghani Nayeb, disse à Reuters que 43 pessoas morreram e 61 ficaram feridas.
Em um tuíte, o chefe da delegação do ICRC no Iêmen, Johannes Bruwer, afirmou que a maioria das vítimas tinha menos de 10 anos.
Em 13 de junho, a coalizão liderada pela Arábia Saudita lançou um ataque contra a cidade-porto de Hodeida, no Iêmen, colocando milhares de pessoas em risco e dando início à maior batalha nos três anos da guerra do Iêmen - travada pelo governo exilado do Iêmen, Arábia Saudita e Emirados Árabes contra os rebeldes houthi, que são apoiados pelo Irã.
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