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Rússia

Dezenas são presos após choques em protesto de gays em Moscou

Um homem, protestando contra os direitos dos gays, ataca um ativista do movimento homossexual em Moscou | REUTERS/Maxim Shemetov
Um homem, protestando contra os direitos dos gays, ataca um ativista do movimento homossexual em Moscou (Foto: REUTERS/Maxim Shemetov)

Dezenas de pessoas foram presas em Moscou neste domingo (27) depois que ativistas da Igreja Cristã Ortodoxa Russa atacaram duas manifestações em defesa de diretos dos gays, jogando água contra os participantes e gritando orações.

Alguns ativistas ortodoxos deram socos em manifestantes, tomaram suas bandeiras da cor do arco-íris - símbolo do movimento gay - e as pisotearam diante das câmeras de televisão.

O confronto ocorreu durante os dois protestos, realizados diante da prefeitura e do Parlamento. Nenhuma das manifestações tinha sido autorizada pelas autoridades de Moscou.

Quase todos os cerca de 30 participantes gays foram detidos e muito poucos dos quase 50 ativistas cristãos ortodoxos envolvidos.

O líder do protesto pelos direitos dos gays, Nikolai Alexeyev, afirmou que estava sendo preso por falar com os jornalistas. "Fui detido no protesto do Orgulho na prefeitura de Moscou", escreveu ele no Twitter. "Não tenho palavras."

A polícia disse à agência estatal de notícias Itar-Tass que cerca de 40 pessoas tinham sido detidas nos protestos.

"Todos os nossos direitos estão sendo pisoteados aqui na Rússua", disse o manifestante Igor Yasin. "Os nossos direitos não são assegurados e não temos nossa segurança física garantida."

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