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Paris – A França deve enfrentar hoje greve geral e intensos protestos contra a lei do primeiro emprego. Pelo menos 135 manifestações estão previstas em todo o país. A mobilização ameaça prejudicar a economia e os transportes, além de levar violência às ruas.

Líderes políticos e sindicais consideram o dia de hoje fundamental – o primeiro dia de greve das oito semanas de manifestações na França. A mobilização coincide com a paralisação do diálogo entre o governo e os líderes e a crescente preocupação com o aumento da tensão em algumas regiões da periferia de Paris, cenário de confrontos sem precedentes em novembro de 2005.

As manifestações devem afetar especificamente os serviço de transportes ferroviário, aéreo e público – metrô e ônibus – de mais de 70 cidades francesas. Em Paris, o metrô e os trens devem operar com apenas 50% de sua capacidade, o que deve prejudicar os deslocamentos na cidade de mais de 11 milhões de habitantes.

Os sindicatos esperam ainda a mobilização dos funcionários da administração pública – cerca de 5 milhões – para tentar superar a massiva participação nas últimas manifestações, em 18 de março, quando cerca de 1,5 milhão de pessoas foram às ruas.

Na última sexta-feira, 140 pessoas foram detidas e outras 60 ficaram feridas em Paris – incluindo o caso de uma manifestante de 21 anos que sofreu traumatismo craniano e foi hospitalizada, informaram fontes sanitárias. Mais de 60 das 84 universidades francesas e mais de 600 dos 4.330 colégios permaneciam fechados ou afetados por bloqueios e greves no fim de semana.

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