As conversas entre o governo colombiano e a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) foram interrompidas nesta sexta-feira (3) sem que chegassem a um acordo parcial. "Tenho o dever de informar à opinião pública que, em nossa opinião, o ritmo das conversas é insuficiente, inconstante", disse Humberto de la Calle, representante do presidente colombiano, Juan Manuel Santos.
Na rodada de negociações encerrada hoje, não houve um acordo como se esperava no primeiro dos seis pontos da agenda, o tema agrário, conforme disseram as partes.
As conversas foram iniciadas no final do ano passado, primeiro na capital da Noruega e depois em Cuba. Os dois países são facilitadores dos encontros de paz.
As delegações retomarão as negociações no dia 15 de maio, de acordo com uma declaração conjunta concisa assinada nesta sexta-feira.
O comandante das FARC, Luciano Marín Arango, mais conhecido por seu nome de guerra, Iván Márquez, se disse "satisfeito" com o avanço das conversas, mas não quis oferecer uma data para conclusão deste primeiro ponto. As informações são da Associated Press.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura