No seu tradicional discurso de fim de noite, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu que militares russos fujam ou se entreguem às tropas ucranianas para evitar a morte diante da escalada militar anunciada na quarta-feira (21) por Vladimir Putin.
O presidente da Rússia anunciou a mobilização de 300 mil reservistas para a guerra da Ucrânia e ameaçou usar armas nucleares para “defender” o território do país – já prevendo a anexação de regiões no leste e no sul ucraniano, que será votada em referendos a partir de sexta-feira (23).
Zelensky disse nesta quinta-feira (22) que as agências de inteligência ucranianas apuraram que as cartas de convocação para os reservistas russos haviam sido impressas e assinadas com antecedência, “mesmo antes de esta decisão de mobilização surgir”.
“Mas a liderança russa está se preparando para levar até 1 milhão de homens para o exército - esse é o principal assunto sobre o qual eles agora mantêm silêncio. Sabemos que vão levar a todos indiscriminadamente. Não apenas os militares da reserva, mas todos os homens. Qualquer um que fique tão intimidado a ponto de ter mais medo de evitar a guerra do que de morrer nela”, escreveu Zelensky.
Mais cedo, o Kremlin havia negado que tenha planos de mobilizar até 1 milhão de homens.
O presidente ucraniano disse que 55 mil soldados russos já morreram na guerra da Ucrânia e “dezenas de milhares estão feridos e mutilados”.
“Querem mais? Não? Então protestem. Resistam. Fujam. Ou se rendam para serem capturados pela Ucrânia. São opções para vocês sobreviverem”, disse Zelensky.
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