Cinco acusados pelos atentados de 11 de Setembro nos EUA se declararam culpados de acusações de terrorismo perante um tribunal militar na base americana de Guantánamo, em Cuba, nesta segunda-feira (8).
A informação é do coronel Stephen Henley, juiz que preside a audiência. Os acusados, segundo o juiz, retiraram todos os recursos. De acordo com ele, Khalid Sheikh Mohammed, um deles, disse que eles "não querem perder tempo".
O julgamento é acompanhado por parentes das vítimas, que foram selecionados pelo governo americano em uma espécie de "loteria'.
Foi a primeira vez que familiares das vítimas foram autorizados a acompanhar julgamentos do caso.
Mohamed e outros quatro acusados de serem os "cérebros" por trás do ataque podem pegar até pena de morte pelo seu envolvimento nos atentados.
O presidente eleito Barack Obama se opôs às comissões militares que julgam os suspeitos que estão em Guantánamo e afirmou que, depois que tomar posse em 20 de janeiro de 2009, pretende fechar o centro de detenção que hoje abriga 250 homens, tornando difícil que os julgamentos sejam concluídos na base.
Obama disse que julgará os detentos nas cortes civis e militares que já existem no país, em vez de usar os tribunais especiais que foram criados em Guantánamo pelo atual presidente, George W. Bush.
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