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Eleições de 22 de outubro

Dias antes das eleições, China libera mais US$ 6,5 bilhões ao governo argentino

O governo de Alberto Fernández "corre contra o tempo" para conter crise agravada nos últimos meses na Argentina (Foto: EFE/ Juan Ignácio Roncoroni)

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O governo argentino, liderado pelo peronista Alberto Fernández, firmou um novo acordo comercial com a China, durante visita a Pequim, dias antes das eleições presidenciais, nas quais concorre o atual ministro da Economia, Sergio Massa, candidato governista.

Em sua conta na rede social X (antigo Twitter), Fernández disse que o ditador chinês, Xi Jinping, ratificou a ampliação de um acordo de US$ 6,5 bilhões (cerca de R$ 32,9 bilhões, na cotação atual) em um swap cambial feito entre os países. “É uma garantia para que a Argentina siga crescendo com produção e trabalho”, afirmou o presidente argentino.

Segundo o Banco Central Argentino (BCRA), a nova parcela do acordo "poderá ser aplicada a objetivos de desenvolvimento do comércio bilateral e para a estabilidade dos mercados financeiros na Argentina”, em um momento que o país enfrenta uma grave crise econômica e níveis de pobreza que atingem 40% da população.

“É um grande alívio para nós", disse Fernández, após o anúncio. Os levantamentos mais recentes do Banco Central mostram que as reservas argentinas são de US$ 24,99 bilhões (R$ 126,5 bilhões), no entanto analistas econômicos estimam valores líquidos negativos de US$ 5 bilhões (R$ 25 bilhões).

Neste domingo (22), ocorrem as eleições que vão definir a nova chefia da Casa Rosada para os próximos quatro anos.

Os principais candidatos na corrida eleitoral são o libertário Javier Milei, da coligação A Liberdade Avança; Sergio Massa, ministro da Economia de Fernández; e a ex-ministra da Segurança do governo de Mauricio Macri, Patricia Bullrich.

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