A presidente Dilma Rousseff voltou a defender que os Estados Unidos precisam acabar com o bloqueio econômico contra Cuba e considerou muito perigosas quaisquer medidas contra o Irã. O comentário da presidente foi feito em jantar realizado nesta segunda na embaixada do Brasil em Washington. "Foi um jantar muito agradável. A presidente estava muito aberta para a troca de ideias e tratou de uma gama muito ampla de assuntos, tanto domésticos como de política externa", resumiu Richard Haass, presidente do Council on Foreign Relations.
No cenário internacional, Dilma marcou posição em defesa de Cuba como já havia feito no encontro com o presidente Barack Obama. Além disso, defendeu o "Estado palestino soberano" e repudiou a possibilidade de intervenção armada na Síria e de sanções contra o Irã por causa de seu programa nuclear, como querem os Estados Unidos. Alguns desses assuntos ela já havia tratado na conversa reservada com Obama, na Casa Branca.
Oferecido pelo embaixador Mauro Vieira, o jantar reuniu 24 pessoas, entre ministros, empresários e políticos norte-americanos. Entre os convidados estavam as ex-secretárias de Estado norte-americano Condoleezza Rice e Madeleine Albright; Craig James Mundie, da Microsoft; Eric Schmidt, do Google; Zbigniew Brzezinski, ex-conselheiro nacional de Segurança do governo Jimmy Carter; o especialista em energia Daniel Yergin; os jornalistas Thomas Friedman e David Rothkopf; além de Julia Sweig, diretora-executiva para América Latina do Council on Foreign Relations.
fonte: Agência Estado
- Chávez retorna a Cuba para nova rodada de radioterapia
-
PF indicia Bolsonaro por peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa no caso das joias
-
Pressionado por estragos contra si próprio, Lula dá trégua na guerra contra o mercado
-
Pacote anti-MST: Oposição frustra tentativa da esquerda de barrar projetos
-
Alguém acredita que Lula vai silenciar nas críticas ao mercado? Ouça o podcast