Temos de nos defender de políticas expansionistas, diz Dilma
A presidente Dilma Rousseff disse neste sábado (14), durante a Cúpula das Américas, que os países latino-americanos têm de encontrar mecanismos para se defender - e não se proteger - das políticas monetárias expansionistas das nações ricas.
Alba diz que não participará de nenhuma outra cúpula sem Cuba
A Aliança Bolivariana para as Américas anunciou neste sábado (14), em um comunicado, que não participará de nenhuma outra Reunião de Cúpula das Américas que não tiver a participação de Cuba, rechaçada por Estados Unidos e Canadá.
Agentes dos EUA são acusados de envolvimento com prostituição
O serviço secreto dos EUA está investigando alegações que agentes de segurança do presidente Barack Obama, que participa da Cúpula das Américas, na Colômbia, neste sábado (14), se envolveram com prostituição no país, reportou o The Wall Street Journal, citando uma fonte com conhecimento do assunto.
Os agentes envolvidos foram enviados de volta aos EUA e substituídos por outros membros do serviço secreto, afirmou o órgão em um comunicado.
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A presidente Dilma Rousseff disse neste sábado (14) ao governante americano, Barack Obama, que as alianças entre a América Latina e os Estados Unidos devem ser em pé de igualdade e defendeu os processos de integração regionais.
"Alianças de igualdade", afirmou Dilma ao lembrar que, "no passado, as relações assimétricas entre norte e sul foram responsáveis por muitos acordos negativos".
Dilma se expressou assim durante uma conversa pública com Obama e o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, durante o encerramento do Fórum Empresarial prévio à inauguração neste sábado da 6ª Cúpula das Américas, em Cartagena de Indias.
"Ninguém produz conhecimento, ciência, educação de qualidade se um for superior ao outro (...) todos sabemos que não existe diálogo entre pessoas e países desiguais, só existe cooperação se nos colocarmos como países que dependemos uns dos outros para fazer este mundo mais próspero", ressaltou a presidente.
Em um dos atos mais esperado deste fórum, que reúne desde sexta mais de 700 empresários na busca de fórmulas para reduzir o problema da desigualdade social no continente, Dilma reconheceu, no entanto, o importante papel dos Estados Unidos.
"Temos que reconhecer a importância da economia dos Estados Unidos, que possui importantes características neste mundo multipolar que está surgindo: uma imensa flexibilidade, uma enorme liderança em ciência, tecnologia e inovação, e suas raízes democráticas", disse Dilma ao ressaltar "o importante papel que a economia americana segue desempenhando na América Latina".
A presidente do Brasil, cuja economia já é a sexta do mundo, respondeu perguntas sobre crescimento econômico e se orgulhou ao falar "da virtuosa expansão do mercado interno brasileiro", além de ressaltar o importante papel do país em integrar a região em seu conjunto.
"Temos que trabalhar na integração de nossos países e nossas economias", indicou Dilma ao mencionar os países latino-americanos e expressar seu otimismo "em direção às relações no hemisfério".
Entre os aplausos do público, a presidente citou especialmente as conquistas obtidas no seio de organismos regionais, como a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC), a União Sul-Americana de Nações (Unasul), o Mercosul e o G20.
Segundo Dilma, estes fóruns permitem "articular processos de apoio e financiamento para os setores produtivos" dos países da América Latina e o Caribe.
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