A presidente Dilma Rousseff e o chefe do Governo espanhol, Mariano Rajoy, mostraram-se nesta segunda-feira preocupados com o aumento da violência entre Israel e a Faixa de Gaza, que já deixou cerca de 100 mortos, quase todos palestinos, e 900 feridos.

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Dilma afirmou que conversou ontem à noite com o presidente egípcio e com o secretário-geral da ONU com o objetivo de deter a escalada da violência em torno de Gaza.

"Ontem à noite falei com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e lhe manifestei nossa preocupação, disse que devem ser adotadas medidas efetivas, porque a situação está piorando", declarou hoje a presidente em entrevista coletiva com Rajoy.

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Dilma disse ainda que falou por telefone com o presidente egípcio, Mohammed Mursi, que lhe garantiu que na região "existe interesse em impedir que a situação se deteriore". A presidente explicou que o Brasil é "propício" ao reconhecimento da Palestina como Estado na ONU, e opinou que só assim será possível a paz na região.

Por sua vez, Rajoy qualificou como "lamentável" e "terrível" o que está acontecendo na região, especialmente a morte de civis, entre eles crianças, e disse que "Israel tem direito à legítima defesa, mas é preciso contenção na resposta". Rajoy também afirmou que enviou esta mensagem ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

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