A presidente Dilma Rousseff ligou para cumprimentar o novo presidente do Paraguai, o colorado Horacio Cartes, no início da tarde desta segunda-feira (22). O telefonema foi feito às 15h e durou cinco minutos. Segundo nota divulgada pela Presidência, Dilma "desejou um governo bem-sucedido e ressaltou a disposição para recompor as relações bilaterais e do Paraguai como Mercosul".

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Ainda de acordo com o governo Dilma, Cartes agradeceu, disse estar pronto para trabalhar pela normalização das relações e demonstrou interesse em conhecer a experiência brasileira de combate à fome e à pobreza.

Entre os países fundadores do Mercosul, bloco do qual o Paraguai está suspenso desde junho passado por causa do impeachment-relâmpago de Fernando Lugo, o Brasil foi último país a reconhecer a vitória de Cartes.

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Pelo Twitter, a argentina Cristina Kirchner anunciou que telefonou para o novo colega e disse esperá-lo no Mercosul. O uruguaio, José Mujica, também telefonou para o vizinho e o convidou para o próximo encontro do bloco em junho, em Montevidéu. Até a Venezuela, que entrou depois no bloco, reconheceu Cartes como presidente.

No governo brasileiro, há quem defenda atrelar a volta do Paraguai ao Mercosul à aprovação da entrada da Venezuela no bloco pelo Congresso paraguaio. A avaliação é de que é necessário também uma análise por parte dos países que integram o Mercosul antes de sacramentar o retorno do Paraguai. Observadores brasileiros baseados no país vizinho acreditam na readmissão, mas avaliam que isso deve acontecer em agosto, mês da posse de Horacio Cartes.