A presidente Dilma Rousseff defendeu no discurso inicial da reunião das cinco maiores economias emergentes do mundo, os Brics, que o grupo “siga comprometido com a redução dos riscos” à economia global. Sem citar o momento ruim de vários países do grupo, como o Brasil e Rússia, Dilma defendeu uma posição conjunta do grupo de emergentes para o debate sobre o crescimento do G-20.
Para Dilma, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - os países que formam os Brics – devem trabalhar para que o G-20 priorize quatro pontos na agenda econômica do encontro de líderes que acontece a partir deste domingo na Turquia. A presidente brasileira defende agenda que prioriza: 1) aumento do investimento em infraestrutura; 2) redução da volatilidade do mercado financeiro; 3) reforma das instituições financeiras, e 4) redução da pobreza e da desigualdade.
Dilma não mencionou diretamente o mau momento que atinge vários dos membros dos Brics, como a recessão no Brasil e Rússia e a desaceleração da China, mas disse que o grupo continua exercendo uma “força positiva” para o crescimento da economia global. Ainda no tema econômico, Dilma reforçou o pedido do Brasil pela reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI) para “dar mais equilíbrio” à gestão da instituição.