A presidente Dilma Rousseff anunciou na terça-feira (25), após reunião com o presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, ter "uma boa notícia" para as famílias dos brasileiros Marco Archer Cardoso Moreira e Rodrigo Gularte, condenados à morte por tráfico de drogas naquele país. Dilma entregou a Yudhoyono duas cartas com pedidos de clemência para os dois, e disse que o presidente lhe prometeu fazer seus "melhores esforços".

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"Foi muito boa a atitude dele, porque ele me prometeu, vou citar literalmente, fazer seus melhores esforços e disse que entendia perfeitamente a diferença de cultura e de hábitos no que se refere a nós não termos o hábito nem a prática no Brasil da pena de morte", disse Dilma, em Nova York, no encerramento de dois dias de reuniões bilaterais em paralelo à abertura da Assembleia Geral da ONU.

Dilma disse ter ficado muito satisfeita com a compreensão expressada pelo líder indonésio. Archer foi condenado à morte em 2004, e Gularte, em 2005. A Indonésia costuma punir com severidade o crime de narcotráfico, e tentativas de modificar a sentença deles não foram bem-sucedidas.

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"A gente entende que a legislação deles é diferente da nossa. Agora, é uma questão humanitária. Ter uma atitude humanitária em relação a não punir com a pena de morte, uma vez, inclusive, que no Brasil isso não é algo admissível", afirmou. "É uma boa notícia para as famílias, porque são os melhores esforços de um presidente da República".