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ACUSAÇÃO

Dinamarca julga quatro por planejarem ataque após charge

Quatro homens foram julgados na Dinamarca nesta sexta-feira (13) sob acusação de planejarem um ataque terrorista "ao estilo Mumbai" contra os escritórios de um jornal dinamarquês, cuja publicação de charges do profeta Maomé, em 2005, indignou muitos muçulmanos. Os homens, três cidadãos suecos e um tunisiano, declararam-se inocentes de envolvimento no pior plano terrorista na Dinamarca até hoje, negando as alegações de que haviam planejado matar um grande número de pessoas nos escritórios do jornal Jyllands-Posten. "A nossa percepção é que um número desconhecido de pessoas seriam assassinadas a tiros", disse o promotor-chefe Gyrithe Ulrich à TV2 News do lado de fora do tribunal em Glostrup, perto de Copenhague. Jyllands-Posten foi o primeiro jornal a publicar alguns desenhos satirizando o Islã em 2005, desencadeando protestos contra interesses dinamarqueses no exterior e motins em países do Oriente Médio, África e Ásia no ano seguinte, em que pelo menos 50 pessoas morreram. A polícia da Dinamarca disse que o ataque planejado tinha como modelo um tiroteio de 2008 em Mumbai, quando 10 homens armados paquistaneses mataram 166 pessoas em um ataque de três dias em vários pontos importantes da cidade, incluindo dois hotéis e um centro judaico. Os homens pertenciam a um grupo militante islâmico e tinham ligações com redes terroristas internacionais, segundo a polícia. Estão em julgamento Mounir Ben Mohamed Dhahri, que é tunisiano, e três cidadãos suecos -- Munir Awad, de origem libanesa, Omar Abdalla Aboelazm, nascido na Suécia, e Sahbi Ben Mohamed Zalouti, de origem tunisiana. Os quatro foram presos em uma operação policial conjunta sueco-dinamarquesa nos arredores de Copenhague e Estocolmo, em 29 de dezembro de 2010. A polícia, que estava rastreando os homens há algum tempo, disse que o ataque era iminente "dentro de dias". Todos os quatro se declararam inocentes da acusação principal de terrorismo, mas Dhari se declarou culpado de porte ilegal de armas, o que os outros negaram.

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